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A importância da avaliação de composição corporal.

Atualizado: 9 de abr. de 2019

A massa corporal, remete-se à quantidade de matéria presente no corpo humano. Podemos dividir esta por: massa de gordura corporal e massa livre de gordura.


A gordura corporal pode ser encontrada no tecido muscular (gordura intra-muscular), sob a pele (gordura subcutânea) e ao redor dos órgãos (gordura visceral).


A massa livre de gordura, inclui: Osso, água, músculo, órgãos e tecidos.


Composição corporal é a proporção de gordura e massa livre de gordura no corpo.


Uma composição corporal saudável é aquela que inclui uma menor porcentagem de gordura corporal e uma maior porcentagem de massa livre de gordura, que inclui músculos, ossos e órgãos.


Alguma gordura é necessária para a saúde geral, esta chamada de gordura essencial e ajuda a proteger os órgãos internos, armazena combustível para energia e regula hormônios importantes do corpo. Mas o excesso de armazenamento de gordura (principalmente visceral) apresenta um risco aumentado de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, alguns tipos de câncer, entre outros.


Já uma proporção maior de massa magra é importante também para a saúde, principalmente ossos (prevenir osteoporose) e músculos, sendo estes importantes para o metabolismo (aumento do gasto energético e oxidação de gordura) e aumento de aptidão física (força, potência, explosão e equilíbrio).


Porcentagem de gordura corporal é uma medida da composição corporal, informando quanto do peso do seu corpo é gordura. A porcentagem do seu corpo que não é gordura é massa livre de gordura. Existem intervalos normais para gordura corporal, que diferem para homens e mulheres.



A avaliação da composição corporal é de suma importância para o diagnóstico do estado nutricional do paciente e para o estabelecimento de condutas e estratégias nutricionais adequadas para iniciar e acompanhar um programa de emagrecimento e/ou hipertrofia muscular ou qualquer outro objetivo. Sem estes dados, fica-se sem parâmetros ideais.


Por exemplo:


Situação 1: Indivíduo com o objetivo de emagrecimento, após 8 semanas o peso na balança está o mesmo, mas houve ganho de massa muscular na mesma proporção de que perde gordura.


Situação 2: Indivíduo com o objetivo de emagrecimento, após 8 semanas houve uma perda relevante no peso de balança, mas grande parte dessa perda foi devido a diminuição da massa muscular.


Situação 3: Indivíduo com o objetivo de hipertrofia muscular, após 8 semanas houve um grande aumento de peso de balança, mas a menor parte desse ganho foi massa muscular e a maior parte foi gordura corporal.


Caso se usasse apenas o parâmetro peso na balança o individuo da situação 1 não gostaria do resultado e da situação 2 e 3 gostariam. Mas foi justamente o contrário.


Dessa forma a massa corporal de um individuo que é medida através do peso expresso em (kg), por si só, não constitui um dado relevante para conhecer o estado de saúde de uma pessoa, pois não avalia os constituintes do corpo (gordura, músculo, etc.).


Referências: Zeng Q, Dong SY, Sun XN, Xie J, Cui Y. Percent body fat is a better predictor of cardiovascular risk factors than body mass index. Braz J Med Biol Res. 2012.


Wolfe, R.R. The Underappreciated Role of Muscle in Health and Disease. The American Journal of Clinical Nutrition. 2006.


Yumuk V, Tsigos C, Fried M, et al. European Guidelines for Obesity Management in Adults. Obes Facts. 2016.


BRAY, G.A, 2003. Contemporary Diagnosis and Management of Obesity and the Metabolic Sydnrome, 3rd ed Newton, Pa.: Handbooks in Health Care.

 

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